Conheça as diferenças entre RPO e RTO

Conheça as diferenças entre RPO e RTO

Ter um backup dos dados do seu negócio é uma obrigatoriedade atualmente. As rotinas de backup dos dados devem ser abrangentes e devem cobrir os principais serviços digitais do negócio. Devem ainda conter uma vertente proativa garantindo que, em caso de ataque ou desastre, os dados são facilmente recuperáveis. Neste sentido, há dois indicadores que se destacam: RPO e RTO. O primeiro é utilizado para avaliar a quantidade de informação que um negócio pode perder após uma situação descontrolada. Já o segundo, fornece aos gestore sde TI uma referência sobre o modo como as políticas de backup devem ser planeadas. No artigo de hoje, abordamos as diferenças entre estes dois indicadores e vamos perceber de que modo afetam as políticas de backup!

RTO: Recovery Time Objective

Este indicador é utilizado para avaliar o tempo máximo que um sistema pode ficar indisponível após uma falha ou ataque. Este indicador engloba o impacto causado por um eventual problema e define um prazo estimado de referência para que os técnicos possam restaurar parte das operações normais da empresa. O cálculo deste indicador envolve a avaliação de cada base de dados e de cada informação para o negócio. Os softwares que estão ligados aos processos internos devem ser prioritários, enquanto as ferramentas de baixo uso podem ter um RTO maior, o que significa que demorarão mais tempo a ficarem operacionais de novo.

RPO: Recovery Point Objective

Este indicador é utilizado para medir a quantidade de informações que podem ser recuperadas após uma falha operacional ou após um ataque. Este indicador tem em conta o intervalo entre a criação de cada cópia de dados da organização. O RPO dá ao gestor de tI uma maior noção de qual o verdadeiro impacto que uma falha terá no negócio a nível de registo de dados. Por exemplo, se uma falha acontecer às 10h da manhã e a última cópia tiver sido feita às 8h, o RPO indica que a organização não conseguirá restaurar duas horas de informação.

 

 

Uma solução de disaster recovery é um processo muito completo que garante a proteção dos dados e a sua recuperação em caso de falhas. O backup faz parte do disaster recovery, mas é apenas uma das suas componentes. O disaster recovery é uma solução muito completa visto que além de copiar os dados também garante o seu restauro de forma eficiente em caso de desastres naturais ou falhas de infraestrutura. Este tipo de soluções tem como grande objetivo eliminar (ou pelo menos minimizar em larga escala) o tempo de inatividade de uma empresa devido a falhas. O RAAS é um serviço de disaster recovery totalmente gerido por equipa especializada e dá-he a possibilidade de recuperar um servidor virtual em segundos.

 

 

 

 

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